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domingo, 18 de janeiro de 2015

Confissões de Rosa Dona da Rua

Na primeira vez
Ela quis matá-lo

Na segunda vez
Ela mataria qualquer um

Na terceira vez
Um suicídio seria aceitável

Na quarta
Ela foi se acostumando

Na quinta
Ela já não se importava

Na sexta
Ela abriu uma cerveja

No sábado
Ela pediu um cigarro

No domingo
Ela acordou bêbada

E deste dia em diante
Ela nunca mais voltou à igreja