Era o começo do mundo e formava o Diabo a sua persona. Naquele tempo só havia um ídolo, que lhe era hediondo. Por isso, agarrou-se o Diabo à lembrança lúdica dos heróis de sua infância.
Entrou entusiasmado na “Casa Naja” e pediu coisas de bruxa: uma capa, um caldeirão, uma colher, um nariz bem feio e para se diferenciar, um rabo de seta e um par de chifres. Dispensou a vassoura, porque lhe arranhava o rabo. E já estava de saída, quando viu pregado na porta o último decreto de Deus:
“Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”.
Voltou imediatamente o Diabo e disse à atendente:
_ Troque esta colher por um garfo, por gentileza!