Pensando estar seguindo o curso da vida, Encontro certos empecilhos,
Como é certo que um rio
Há de encontrar pedras no seu caminho
Nem sempre o homem é um rio
Tal como espera a sociedade
Moderna
O homem pode não ser líquido
E eu, demasiadamente humano,
Duro, incrustado na terra,
Sinto a água limpa da vida
Contornando a minha pele
Estou parado,
Estou pesado e vazio,
Não estou inteiramente vivo
Eu sou, eu mesmo,
A pedra
Mas como é difícil
Desviar-me de mim
E como é possível
Que a vida o faça
Tão naturalmente assim?